O projeto arquitetônico do Anexo do EDSERJ - Edifício de Serviços do Rio de Janeiro do BNDES se concretiza a partir de aspectos como inovação e desenvolvimento local e socioambiental. Preconizados tanto na Missão do BNDES quanto em seu Planejamento Corporativo 2009/2014, estes aspectos são também levados como premissas para a construção de um edifício que seja condizente com a tecnologia atual e com as necessidades da ampliação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Assim, buscou-se uma arquitetura focada nos métodos construtivos contemporâneos e que se preocupa com o local de sua implantação e suas relações com o entorno. Não basta criar um edifício icônico, é preciso levar em consideração a integração social e ambiental.
Como o terreno localiza-se em uma avenida onde predominam gradis que separam a arquitetura dos pedestres, faz-se necessário estabelecer uma aproximação dos transeuntes com o edifício. Dessa forma, o partido arquitetônico adotado deve promover uma apropriação do espaço, recuperar a relação com as pessoas e criar uma cidade mais integrada - que não discrimina, mas embeleza, ainda que produza um distanciamento da rua, por conta de segurança.
Além disso, como se não bastasse a preocupação com a relação entre a arquitetura, o urbanismo e o paisagismo, o projeto do edifício Anexo ainda carrega consigo a responsabilidade de dialogar com o projeto de seu edifício "principal".
Ao apresentar características semelhantes, o Anexo realmente se torna uma continuação do EDSERJ, e ao admitir um volume mais longitudinal aproxima as construções vizinhas à escala do pedestre. Dessa forma, todos os acessos e circulação de pessoas foram projetados de acordo com as normas exigidas.
Desde uma modulação racional estabelecida até preocupações como questões de conforto térmico, tudo no projeto foi pensado para estabelecer uma construção de acordo com as tecnologias mais avançadas em respeito à sustentabilidade e compromisso com a sociedade.
Com os novos espaços do Anexo, o projeto tem o objetivo de promover uma melhora na dinâmica do trabalho que atualmente se realiza. Somar e não subtrair, dar continuidade e não concorrer com o EDSERJ é o foco deste projeto de arquitetura.
Ano 2014
Área 35.000m²